Castro

Castro (Francisco Graça Leão) - Castro, o banqueiro, é o pai de Teresinha e está à espera de Carlos para efectuar o casamento da sua filha mais velha. Mas como este nunca mais chega, há que arranjar uma solução para a moça não ficar para titi e nada como juntar o útil ao agradável. E fazer um casamento ,claro está, com gente importante convidada, como convém.
Pelo meio disto tudo lá vai passando por rinoceronte e deitando uma perninha à confusão. Nem que seja uma perninha de dança.



Maria


Maria (Marta Mendes) - "Isto não está certo!" - Queixa-se Maria Castro, a ilustre consorte do Banqueiro Castro (casal que não se entende na canastra, e no resto também não). Até foi ela, que convenceu o Marido a emprestar uns dinheiros para Carlos ir fazer fortuna para África.
O problema é que Carlos nunca mais chega e há duas filhas para casar.


últimos espectáculos

Depois de uma série de casas cheias, em que inclusive infleizmente havia gente que voltava para trás devido à falta de lugares, os dois últimos espectáculos já tiveram um decréscimo da procura.
No entanto para os próximos espectáculos prevêm-se novas enchentes.
Sexta-feira, dia 30, será uma sessão especial "Café Teles". Excepcionalmente o espectáculo neste fim-de-semana será a uma sexta e devido ao caracter "fretado" deste espectáculo, a aquisição de bilhetes junto do GTF ou dos sítios habituais não será possível.
Depois deste espectáculo só se realizarão mais dois espectáculos, respectivamente dias 7 e 14 de Junho. Portanto quem ainda não viu o espectáculo aproveite estas últimas sessões, para não perder um dos melhores espectáculos do ano.

Joaninha


Joaninha (Catarina Campos) - Era ainda uma menininha quando o Cralos partiu, mas agora cresceu e já está para se se casar... com o Toni. O do Twist, pois claro, ou não estivesse ele a ensinar à sua noiva uns passos da dança de que ela tanto gosta. Quase tanto como de conduzir para relaxar.

Toni


Toni (Tó Almeida) - Toni, o do Twist, é o jovem noivo da filha mais nova dos Castro. Não quer para o interior, gosta de dançar e trocar pneus. Pelo menos é assim que ele lhe chama, não vá ter um qualquer acidente e ser visto por quem não interessa.

O Gato na blogosfera (Freamundense)


Miauu,miaauu,miiaaauuu...

"O Gato", simplesmente...fantástico! Não sou crítico de teatro, sou apenas um comum espectador que gosta de teatro, de bom teatro, e esta foi a primeira palavra que me veio à cabeça para descrever esta peça. Quando estamos sentados a assisti-la, parece que estamos a vive-la, é uma sensação única, o ambiente que os (bons) actores conseguem transmitir, a capacidade de criatividade, a capacidade de interpretação, a dedicação...Quando a peça termina, dá uma vontade enorme de aplaudir, porque vivemos a peça com tanta intensidade, que é a única maneira de agradecermos o espectáculo que estes profissionais nos proporcionaram. (...) ler mais

in www.freamundense.blogspot.com - 11 de Maio de 2008

O Gato: "acabei tudo com a Xana" 10-05-2008

Amélia


Amélia (Sílvia Alonso) - Eufémia, ou melhor Amélia, é uma criada lisboeta igual a todas as outras. Bem... nem todas são tão apresentáveis. Vai dando em doida com as peripécias desta casa de doidos. Principalmente com as sucessivas chegadas do Sr. Carlos. Mas todo vai respondendo com um: "Sim, minha Senhora!"

Laura Barradas


Laura Barradas (Tânia Leão) - Casada com o Barradas (o tal do Chioco). Fala Maganja e não gosta que lhe chamem baleia. Veio de África dar um cavaco à família do Carlos, mas o que deu foi uma grande confusão.

Romualdo


Romualdo (António José Santos) – um gato-pingado que não quer é incomodar. Banqueiro e adepto do xadrez, é o noivo ideal para qualquer rapariga descasada. Ou daí talvez não. Mas ora essa, o que ele não quer é… incomodar.

O Gato na imprensa (O Verdadeiro Olhar)

um dia na vida de...
... Grupo Teatral Freamundense
Associação cultural




Carlos Alexandre Teixeira
carlosacteixeira@verdadeiroolhar.pt


O Teatro-Estúdio da Associação de Socorros Mútuos Freamundense (ASMF) volta a exibir, este sábado, pelas 21h30, a peça teatral "O Gato". Trata-se de uma comédia de costumes, da autoria do já falecido Henrique Santana, e vai manter-se em cena até 14 de Junho. Sempre aos sábados e com previsão de casa cheia, a avaliar pelos espectáculos já realizados desde a sua estreia, no passado dia 19 de Abril. Esta farsa, que retrata uma Lisboa requintada de 1963, mantém a tradição das comédias contemporâneas nacionais, através da busca dos trocadilhos e seus encantos ou da intriga. O projecto foi abraçado pelo Grupo Teatral Freamundense (GTF), um dos produtores culturais mais antigos daquela cidade e do próprio concelho de Paços de Ferreira, e insere-se na programação anual da companhia. "Nunca fizemos menos de 41 apresentações anuais", lembrou o presidente da Direcção e actor Chico Graça, orgulhoso pelo facto de todos os seus elementos serem amadores. Ao Verdadeiro Olhar aquele responsável consagrou o "espírito de família" e a "muita carolice e trabalho" como os segredos para a vitalidade do grupo, fundado em 22 de Dezembro de 1963, actualmente com 44 anos.
"Da primeira hora ainda se mantêm os meus pais, Fernanda Felgueiras e Alberto Graça, a Maria do Carmo Correia, o Nelson Lopes e o Fernando Correia", observou, reconhecendo que "já houve mais gente interessada em integrar o grupo".


Amadores mas exigentes
"Hoje temos de ir à procura de novos elementos, o que se explica com a grande oferta existente em matéria de lazer, sem as exigências dos ensaios ou das representações". Ou ainda da participação em workshops próprios ou promovidos pela autarquia ou Inatel, com a participação e exigência própria dos profissionais que os dirigem.
Numa situação normal, os ensaios, posteriores à análise e escolha do projecto artístico pela direcção e encenador e à definição do corpo cénico, decorrem de segunda a quinta-feira, por um período que varia entre os quatro e cinco meses. Não estão ainda contabilizadas as representações, que no caso de "O Gato" se estendem, numa primeira fase, por cerca de dois meses. Esta etapa será interrompida no dia 14 de Junho para férias, sendo retomada em Setembro com mais duas ou três – ainda não está definido – reposições da peça, antes de o grupo se fazer à estrada em espectáculos de retribuição de visitas feitas por outros grupos. "As verbas são curtas e não nos permitem trazer a Freamunde grupos profissionais em número que gostaríamos, por isso o caminho traçado por grupos como o nosso passa mais pelos intercâmbios", explicou. No caso do GTF, isso é mais visível durante o Encontro Nacional de Teatro Amador de Freamunde (ENTAF), um festival sazonal mas sem uma periodicidade rigorosa.
"O mais relevante do ENTAF ou de outra qualquer representação é a adesão da população; Freamunde tem público e esse público sabe ver teatro", regozijou-se.
Sede social à vista
Chico Graça não deixou de lamentar o "trabalho reduzido" do grupo para o Vale do Sousa, que explicou sobretudo com a "falta de espaços adequados", e a falta de uma sede social própria. Ainda que neste caso a solução esteja eminente: "Existe um projecto para a nova sede da Associação de Socorros Mútuos, que inclui um auditório para 400 pessoas e uma zona de palco polivalente, o que a concretizar-se resolveria também o nosso problema".
A direcção do GTF termina o mandato este ano, mas a vontade de Chico Graça, pela terceira vez no cargo de presidente, é continuar, "nem que seja a vender bilhetes". Sobre estes últimos três anos de trabalho, confessou-se "satisfeito" pelos objectivos cumpridos: "Produzimos como planeado uma peça infantil ("Tizé Tizé e o Rato na Mánica") e um projecto para seniores". Sem revelar pormenores sobre os próximos projectos, deixou o convite para a peça "O Gato", em cena todos os sábados na cidade de Freamunde, até ao dia 14 de Junho. Cinco euros é o preço do bilhete para assistir a esta comédia.


Um Pouco de História
O GTF surgiu oficialmente em 22 de Dezembro de 1963, no dia de estreia da "Gandarela", a peça iconográfica do grupo, mas as representações teatrais em Freamunde são anteriores a essa data. A opereta sobre a terra que hoje é cidade e os seus habitantes foi escrita meses antes pelo portuense Fernando Santos, também conhecido por "Edurisa Filho", e resultou de um desafio que lhe foi lançado para travar o inexplicável interregno teatral de dez anos. O encenador, então já casado e residente em Freamunde, foi o grande impulsionador do grupo a partir da peça "Gandarela", que a cada dez anos é levada à cena. "Há elementos que já faleceram, outros cuja idade já não permite fazer certos papéis, mas de cada vez é como se fosse a primeira", confessou Chico Graça, precisando que o espectáculo esgota durante o período, normalmente um ano, em que está em cena. Outro aspecto curioso tem a ver com a "boa receptividade" que esta peça teve nos dois festivais de teatro onde já foi apresentada, mormente em Matosinhos.
Factos relevantes
O reconhecimento do trabalho desenvolvido por Fernando Santos no GTF é visível pelos prémios nacionais conquistados junto do Secretariado Nacional de Informação (entre 1964 e 1971), os convites para festivais internacionais em França, ou a participação no I Festival Internacional de Teatro de Expressão Ibérica – FITEI/78. Da actividade do grupo destaca-se ainda a estreia mundial da peça "Farsas Contemporâneas", de António Balesteros, no pós-25 de Abril e, mais recentemente, durante o ENTAF 06 e pela primeira vez a nível nacional, um grupo de reclusos deixa em horário nocturno os muros da prisão para vir apresentar o seu espectáculo de teatro a Freamunde.
Actualmente o GTF mantém uma actividade regular, através de intercâmbios, da promoção do seu próprio encontro de teatro (ENTAF) ou da participação em actividades associativas locais. O teatro infantil também passou a fazer parte do seu programa anual de actividades, levando o teatro a cerca de 6500 crianças, em média.

in O Verdadeiro Olhar - 9 de Maio de 2008